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Em participação de palestra durante o Congresso Abrasel 2022, CEO da Next Gen Foods aborda a tendência dos alimentos à base de plantas, denominada plant-based

André Menezes comenta a popularização dos alimentos plant-based Foto: Divulgação

“Até pouco tempo atrás, comer peixe cru também era um tabu para o brasileiro”. Foi assim que André Menezes, e CEO da Next Gen Foods, empresa fabricante do frango vegano TiNDLE, definiu o objetivo de quebrar o preconceito com os alimentos plant-based no país.

Em uma terra onde, segundo ele, existe uma espécie de “culto à carne”, o primeiro passo para os restaurantes adotarem esta filosofia é se livrar do preconceito e ter a cabeça aberta para a inovação.

Os países mais desenvolvidos enxergam a carne como apenas mais um ingrediente, não existe essa adoração por este tipo de alimento. Existe uma maior preocupação com o bem-estar dos animais e também com o meio ambiente, afinal o impacto da produção da carne é muito grande no planeta. “Em Londres, foi a primeira vez que vi um carrinho de cachorro quente com opções veganas”, relembra ele.

Atualmente, o plant-based (alimentos à base de plantas) surge como uma nova tendência gastrônomica, já presente entre os melhores restaurantes do planeta. A TiNDLE, criada em meados de 2021, é uma startup focada neste mercado que atualmente já produz um frango vegano servido em mais 1000 restaurantes distribuídos por nove países do planeta.

Segundo André, entre os clientes que consomem o frango da TiNDLE, 90% deles não são veganos. “Se você souber se comunicar corretamente com seu público, isso irá trazer mais consumidores ao seu restaurante, afinal terá este caráter de inovação em razão do seu posicionamento. Observei isso nos restaurantes mais bem-sucedidos deste mercado”, destaca ele.

Sobre a forma de produção do frango vegano da TiNDLE, André Menezes apresenta os detalhes da especiaria. “Hoje o frango ‘normal’ é uma tecnologia de conversão de milho e grãos, antibióticos, água, coloca tempo e energia.

Existe um desperdício, até porque para produzir a carne do frango, você produz bico, olho, pata, tem o transporte, cuidados, etc. Nós fazemos o processo de conversão sem o dna do frango, focando em transformar o alimento no que queremos, que é a proteína, gordura e fibra, ” finaliza ele.

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