Diretor executivo da Americanas Delivery falou sobre os planos de expansão da marca e também do momento atual do mercado
“Precisamos ensinar o consumidor a pagar o frete. Temos trabalhado com comissões mais baixas (no Americanas Delivery). Essa estrutura, onde só o consumidor está satisfeito, vai romper em algum momento”. Foi assim que Tomás Scopel, diretor executivo da Americanas Delivery descreveu como enxerga o mercado de delivery no país.
Segundo ele, no momento atual o usuário dos aplicativos de entrega recebem em minutos e conseguem descontos, entretanto é necessário perceber para onde a conta está indo, no caso, para os restaurantes. Situação essa que pode resultar em uma redução da qualidade dos serviços. Inclusive, ele já aponta que cada vez menos as startups pensam em invadir esse mercado.
Em relação à sua previsão para o futuro deste mercado, Tomás analisa que no curto prazo pode ocorrer uma dificuldade de conseguir parceiros para tornar viável um marketplace, afinal demanda muito investimento. Em contraponto, ele vê a perspectiva de players estratégicos adentrando o mercado, como as Americanas e o Mercado Livre.
Sobre os planos de futuro da Americanas Delivery, o diretor revela planos ambiciosos e os meios para alcançá-los. “Temos operação em 38 cidades atualmente. Em 2024, o objetivo é atender 600 cidades no país. Para isso, nossa ideia é aproveitar todo o tráfego que o nome e os canais da Americanas podem nos oferecer”, finaliza.
Adesão ao Open Delivery
Tomás Scopel também falou sobre o fato da Americanas Delivery fazer parte do padrão Open Delivery, criado pela Abrasel. “É fantástico (o projeto), resolve grandes problemas para o marketplace e para os parceiros. Diminui muito a complexidade de operação, os restaurantes vão conseguir receber pedidos em apenas um PDV (ferramenta que registra as vendas e emite notas e cupons fiscais.)”, ressalta.
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