Ferramentas integrativas proporcionam maior controle do negócio, tomada de decisões baseada em dados e aumento na produtividade
Para se diferenciarem dos concorrentes e se manterem competitivas, as empresas devem aumentar a produtividade, reduzir custos de operações, oferecer soluções de qualidade e satisfazer os clientes.
Para isso, num cenário cada vez mais complexo, dinâmico e exigente, é importante contar com uma gestão de recursos e processos integrada e eficiente, com o auxílio de sistemas como o Enterprise Resource Planning (ERP) e o Manufacturing Resource Planning (MRP).
Organizações que implementaram um sistema de ERP reportam uma média de crescimento de 14,3% em sua produtividade, segundo estudo realizado pelo mercado. Companhias de grande e médio porte já usam sistema de gestão ERP para indústria, por exemplo, para organizar e centralizar em uma única interface o gerenciamento das suas diversas áreas.
Conforme ressaltado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), os softwares de gestão são algumas das tendências tecnológicas que mais se mostram viáveis.
Para entender o que é MRP, por exemplo, também conhecido como gestão de estoques no Brasil, é preciso saber que esse sistema mede indicadores industriais por meio de tecnologia. Eles incluem a quantidade de matéria-prima necessária para fabricar um produto, a capacidade de trabalho de uma máquina e o tempo de produção.
Adicionalmente, o MRP realiza cálculos para aprimorar o gerenciamento das quantidades de todos os elementos indispensáveis à fabricação dos produtos da empresa. O objetivo é entregar uma quantidade de produtos que seja fabricada em um tempo determinado e otimizar recursos, cumprindo o prazo de entrega combinado com o cliente.
Esses sistemas trazem inúmeros benefícios nas mais diversas áreas e ajudam a tornar as empresas mais competitivas, pois promovem um maior controle geral do negócio e contribuem para a organização, o planejamento e a tomada de decisões.
Com sistemas integrativos fica mais fácil aproveitar oportunidades de negócio
De acordo com um estudo feito pela Gartner, companhias que contam com essas ferramentas de gestão aumentam a sua produtividade em até 25%. O dado também indica que esse resultado contribui para alavancar o retorno dos lucros que o empresário passa a ter a partir desse tipo de investimento. Isso porque, com a automação, ele tem mais tempo e esforço para dedicar à execução de atividades direcionadas ao crescimento da marca.
Dessa maneira, em termos de promoção da competitividade empresarial, o papel estratégico de sistemas como o ERP, por exemplo, é evidenciado pela integração ampla de dados e processos em um único lugar. A plataforma integra operações básicas, como controle financeiro, e tarefas complexas, como relacionamento com o cliente e planejamento de produção.
Monitoramento de processos, precisão, agilidade e segurança na execução são alguns dos benefícios. Eles proporcionam ainda uma visão global para identificar oportunidades, problemas e tendências.
Com a otimização operacional e a padronização de processos, é possível reduzir inconsistências, duplicidades e perdas de informações. Essa eficiência operacional gera uma capacidade produtiva maior, o que permite à empresa oferecer um atendimento eficaz às demandas do mercado.
Além disso, portais especializados destacam que os sistemas de ERP auxiliam na tomada de decisões estratégicas a partir de dados confiáveis. Com isso, as decisões são mais assertivas, rápidas e alinhadas aos objetivos da companhia. A abordagem pautada em dados reduz também as incertezas e os riscos na gestão, promovendo a diferenciação no mercado.
Na prática, essas ferramentas são fundamentais para que as empresas acompanhem as mudanças no mercado e deem respostas ágeis aos seus clientes. Especialistas do setor apontam aproveitamento de oportunidades de negócio, capacidade de oferecer soluções personalizadas, cumprimento de regulamentações do setor e antecipação de ameaças como exemplos dessa eficácia.