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Nos últimos anos, o mercado de alimentos de origem vegetal tem experimentado um crescimento significativo e apontado para um futuro promissor

Alimentos à base de plantas têm uma demanda crescente no Brasil e no mundo. Foto: Canva

O fortalecimento do mercado de produtos plant-based tem apontado uma mudança de comportamento dos consumidores, que vêm demonstrando um interesse cada vez maior no estilo de vida vegano ou vegetariano.

Atualmente, o crescimento registrado é de 7% ao ano, valor que deve chegar a 12% em 2027 – dados do The Good Food Instituto Brasil (GFI) e Meticulous Market Research, respectivamente. Globalmente, estima-se que, até 2030, as vendas do segmento movimentem US$ 162 bilhões, conforme o portal Exame.

Não se trata apenas de um avanço na indústria alimentícia e grande benefício para os consumidores, mas o trabalho de pesquisa e desenvolvimento de produtos também ganha impulsionamento.

Além do aumento no número de veganos e vegetarianos, também cresce o grupo que tem interesse em reduzir o consumo de ingredientes de origem animal e, portanto, adere a uma alimentação que balanceia estes alimentos com aqueles à base de plantas.

A regularidade no consumo de plant-based já é responsável por aumentar a demanda e estimular o segmento a se desenvolver. É uma oportunidade para foodtechs e grandes empresas do ramo alimentício investirem na área e conquistarem este público.

Segundo a consultoria A.T. Kearney, o segmento deve alcançar o valor de US$ 370 bilhões em 2035, o equivalente a 23% do mercado global de carnes.

Expansão

A preocupação com a saúde e meio ambiente estimula o público a optar por produtos de origem vegetal, o que faz deste um mercado promissor e com grande potencial de faturamento. As empresas agora buscam explorar a criatividade para desenvolver novos produtos e estratégias de negócios que abracem a demanda.

Os grupos Nestlé e Unilever, por exemplo, já traçam uma rota nesse sentido, baseada em inovação, sustentabilidade e atenção à saúde. A JBS, apesar do foco em proteínas animais, chegou a adquirir a terceira maior empresa de alimentos à base de plantas da Europa, a Vivera, que alcança mais de 25 países.

Nos próximos anos, a variedade de opções no mercado deve expandir consideravelmente. Empresários do setor de alimentação fora do lar devem se atentar a esta oportunidade, visto que o público da alimentação plant-based está ganhando cada vez mais força.

*Com informações de Food Connection

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