Dentre as tendências e os clássicos, saiba quais tipos de restaurantes devem apresentar uma boa e segura margem de lucratividade
Para abrir um negócio de alimentação fora do lar, uma das decisões mais importantes é o estilo gastronômico que será trabalhado no local. Como as opções não são poucas, e fazer a melhor escolha é o desejo de qualquer empreendedor, é preciso criar uma estratégia que envolva a seleção e um bom entendimento do público-alvo.
Conheça as necessidades do seu cliente e esteja pronto para oferecer qualidade em cada prato. Com a demanda crescente por opções saudáveis, por exemplo, um cardápio com alternativas mais leves e ingredientes menos processados é uma boa pedida para alcançar este público.
Veja quais nichos culinários estão em alta para selecionar seu foco ao abrir um bar ou restaurante:
Alimentação saudável
• Fitness: muito procurada por um público focado em um estilo de vida saudável, e cuja dieta geralmente é aliada à pratica de exercícios físicos, a alimentação fitness é uma tendência que tem ganhado espaço e se consolidado no mercado brasileiro.
• Orgânica: a busca por pratos preparados com ingredientes cultivados sem o uso de agrotóxicos e outras toxinas se baseia tanto na saúde do consumidor quanto do planeta. As pessoas ligadas à preservação ambiental procuram estes alimentos e atualmente enfrentam dificuldades relacionadas à baixa oferta e preços pouco atrativos. A demanda é considerável, mas limitada pela falta de fornecedores.
Dietas especiais
• Vegana: se baseia na restrição de qualquer alimento à base de ingredientes de origem animal. Portanto, carnes, laticínios e derivados de ovos, por exemplo, não são consumidos no veganismo – que tem um número crescente de adeptos no Brasil e no mundo. Este grupo estabelece o “direito ao veto”, que consiste na opção por um estabelecimento com opções veganas por um grupo com pelo menos um membro que apresente esta restrição.
• Vegetariana: menos restrita do que a dieta vegana, ela exclui apenas as carnes do cardápio. Também pode ser um estágio para públicos que tenham interesse no veganismo e que fazem uma transição gradual começando pela eliminação das carnes, além de ser outra dieta que cria o veto.
• Sem glúten: embora muitos optem por uma dieta sem glúten, na busca por uma vida saudável, essa restrição alcança um público que depende deste tipo de alimentação. Os celíacos, pessoas intolerantes ao glúten, são cerca de dois milhões no Brasil segundo o Conselho Nacional de Saúde – número que também inclui aqueles ainda não diagnosticados. O preparo de alimentos seguindo a restrição deve passar por um controle de qualidade altamente rigoroso.
Comida étnica e regional
• Oriental: muito diversa, esta culinária engloba principalmente iguarias do Japão, China e Tailândia. Como a base dos pratos é em grande parte formada por frutos do mar, é necessário um bom controle dos aspectos sanitários e atenção especial à procedência dos alimentos.
• Árabe: além dos ingredientes e temperos únicos e marcantes, a culinária árabe requer o uso de utensílios diferentes daqueles usados normalmente na cozinha brasileira. Apesar de popular no país, ela precisa desta atenção do ponto de vista de investimentos.
• Mexicanas: outra vertente gastronômica de grande interesse dos brasileiros, a comida mexicana abre margem para diversos formatos e possibilidades, dos food trucks a restaurantes mais tradicionais. O ambiente do estabelecimento ganha força quando trabalhado de forma temática.
• Regional brasileira: com uma vasta gama de ingredientes à disposição, a culinária regional do Brasil é muito rica e conta com pratos típicos variados, para atender a todos os gostos. Uma boa opção é aproveitar também a sazonalidade dos pratos e ingredientes característicos de cada local, o que alia sabor a um baixo custo dos insumos em período de safra.
*Com informações de Blog Alelo.
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