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No primeiro trimestre de 2024, o setor de alimentação fora do lar enfrentou desafios significativos, com um crescimento modesto e uma queda no tráfego, apesar do aumento do gasto por consumidor

Os empreendedores devem ter estratégias para superar os desafios presentes e aproveitar as oportunidades de crescimento. Foto: Freepik

O panorama econômico brasileiro no primeiro trimestre de 2024 revela um quadro de sinais ambíguos, com desafios e oportunidades para o setor de bares e restaurantes.

Enquanto o rendimento médio real da população mostra um crescimento modesto e o desemprego se mantém em baixos históricos, os serviços e o comércio enfrentam dificuldades para atingir um ritmo de crescimento mais robusto. Apesar do aumento no gasto médio, o tráfego de clientes diminuiu, evidenciando a necessidade de estratégias para atrair mais consumidores.

Devido a isso, o setor não escapou dos desafios, apresentando um crescimento fraco no primeiro trimestre de 2024. Embora o gasto tenha aumentado em 1% em comparação ao mesmo período do ano anterior, alcançando a marca de R$ 49,7 bilhões, o tráfego registrou uma queda de 2%. Isso evidencia a persistente dificuldade em atrair mais consumidores para bares, restaurantes e outros estabelecimentos do setor.

O tíquete médio atingiu seu maior nível histórico, chegando a R$ 19,92, o que, aliado à queda no tráfego, representa um desafio adicional para o crescimento do setor. O aumento dos preços e do ticket médio tem impacto direto no consumo, levando as pessoas a consumirem menos itens, porém pagando mais caro por eles, o que reduz a competitividade do foodservice e o torna menos atrativo para o consumidor.

A CEO da Gouvêa Foodservice, Cristina Souza, destaca em um artigo a tendência de desvio de consumo do foodservice para outros setores, como viagens, mercado de apostas e pagamento de dívidas, ressaltando que o consumidor faz escolhas em relação aos seus gastos dentro de um orçamento único.

Embora haja um certo alívio na performance do setor no início de 2024, com uma queda de tráfego menos intensa do que a observada em 2023, persistem desafios significativos, incluindo o fluxo de visitas e a pressão do ticket médio. Isso serve como um alerta para toda a cadeia de valor do setor, desde a indústria até os operadores, que precisam encontrar maneiras de equilibrar os custos e atrair os consumidores de volta aos seus estabelecimentos.

*Conteúdo feito com informações do Mercado & Consumo

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