O segmento de franquias de alimentação teve um faturamento de R$ 51 bilhões em 2022, um aumento de 18% em relação a 2021, com crescimento de 9% no número de unidades
A pesquisa "Food Service 2023", realizada pela ABF em parceria com a Galunion, revela que o mercado de alimentação teve uma recuperação significativa após o fim da pandemia, impulsionado pela retomada dos trabalhos presenciais e pela implementação de transformações digitais, como o aumento do serviço de entrega.
O segmento de franquias de alimentação teve um faturamento de R$ 51 bilhões em 2022, um aumento de 18% em relação a 2021, com crescimento de 9% no número de unidades. O setor cresceu 20% no primeiro trimestre de 2023. A pesquisa também destaca que 95% das redes possuem multifranqueados e 49% possuem programas de fidelidade.
A experiência do consumidor tornou-se uma prioridade para as empresas, que investiram em estratégias e mudanças no menu para se adaptar ao perfil dos clientes. Muitas redes optaram por reduzir o número de itens no cardápio e reorganizá-lo para ser publicado online ou digitalmente em diferentes plataformas. O tíquete médio varia de acordo com o tipo de pedido, sendo maior para entregas em casa e menor para operações no salão.
As principais tendências observadas no mercado de Foodservice incluem parcerias de co-branding com marcas renomadas de fornecedores, o foco em opções veganas ou vegetarianas e o investimento em alimentos funcionais e para reforço de imunidade.
As redes também estão buscando alternativas para reduzir desperdícios e adotar produtos e ingredientes sustentáveis, com ênfase nas práticas de responsabilidade ambiental e social.
A retenção de talentos continua sendo um desafio para o setor de alimentação, e as empresas estão adotando diferentes estratégias para lidar com essa questão, como premiações com base em metas atingidas, treinamentos internos e externos para desenvolvimento da gestão e mudanças na remuneração.
O serviço de entrega (delivery) é amplamente utilizado pelas redes, sendo que 44% delas atuam exclusivamente em plataformas de marketplace de terceiros. Apesar de uma queda de 10% na participação do delivery em 2022, houve um crescimento de 14% em seu valor para as marcas.
Embora as marcas virtuais estejam se tornando mais comuns, a maioria das operações de delivery ainda ocorre em lojas físicas existentes. As principais preocupações das redes em relação aos marketplaces incluem o preço elevado do serviço, acesso aos dados do cliente, conciliação financeira e falta de mecanismos para lidar com problemas ocorridos com os clientes.
Em resumo, o setor de alimentação fora do lar teve um bom desempenho após a pandemia, impulsionado pela retomada das atividades presenciais e pela adoção de estratégias digitais.
As empresas estão focadas em oferecer uma experiência diferenciada aos consumidores, ajustando seus menus e investindo em tendências de mercado. No entanto, a retenção de talentos e a gestão dos serviços de entrega ainda são desafios importantes para o setor.
*Com informações de Mercado & Consumo.
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